O Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União e o Ministério Público do Estado de Alagoas abriram um canal de comunicação por e-mail para que a população afetada pela interrupção dos serviços do Cemitério Santo Antônio possa relatar os danos sofridos.
A proposta, segundo o MPF, é coletar informações sobre as dificuldades enfrentadas pelos familiares de pessoas sepultadas no cemitério municipal localizado no Bebedouro, com o intuito de contribuir na formatação de um Programa de Compensação com a Braskem.
Os relatos devem ser enviados até o dia 30 de junho para o e-mail pral-ftpinheiro@mpf.mp.br. É necessário que os remetentes se identifiquem, forneçam CPF, dados do jazigo e a relação com a(s) pessoa(s) sepultada(s). “Essas informações ajudarão as instituições na defesa dos direitos da coletividade”, diz trecho de comunicado ao público.
O órgão aponta que, no final do mês passado, ofícios foram enviados aos representantes das associações de moradores dos bairros afetados, solicitando informações sobre os impactos e prejuízos causados pela interrupção dos serviços do Cemitério Santo Antônio. O retorno, no entanto, não ocorreu.
As associações comunicadas, de acordo o MPF, foram: Associação de Moradores da Gruta do Padre, Associação Beneficente dos Moradores do Bom Parto, Associação de Moradores do Mutange, Associação de Moradores de Bebedouro, SOS Pinheiro, Associação de Moradores do Saem e Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB).
/Redação com MPF-AL