Agentes de proximidade do Ronda no Bairro detiveram, na noite desta quarta-feira (10), quatro pessoas, após uma briga generalizada dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jaraguá.
Segundo Boletim de Ocorrência, a confusão se deu por suposta demora no atendimento e envolveu uma médica plantonista do local, uma paciente, um acompanhante dela e um segurança da unidade de saúde. Ainda de acordo com as informações, a paciente tentou agredir a vítima com um guarda-chuva.
“Fomos acionados pelo Copom [Centro de Operações da Polícia Militar] para uma ocorrência de confusão generalizada com vias de fato na UPA de Jaraguá. Lá chegando, constatamos a situação, que aconteceu envolvendo quatro pessoas. A paciente, alegando demora no atendimento, alterou-se e tentou agredir a médica com um guarda-chuva. Por sua vez, a profissional fechou a porta do consultório, buscando livrar-se da agressão. Quando se deram conta da briga, o acompanhante dela também entrou na discussão, quando o segurança tentou contornar a situação e isso resultou em mais alteração por parte da autora, que não gostou da atitude dele”, relatou o sargento Cícero, que comandava a guarnição que atendeu a ocorrência.
Também conforme o BO do caso, a médica contou na Central de Flagrantes que é plantonista na UPA de Jaraguá e que, como diz o protocolo, atendia pacientes com quadro de saúde que exigia mais urgências (fichas amarelas), enquanto que a autora da tentativa de agressão contra a profissional havia passado pela triagem e estava entre as pacientes com menos urgência (fichas verdes).
“Muito impaciente, a mulher queria ser atendida imediatamente. A médica, por sua vez, tentou explicar que havia pessoas cujo quadro de saúde, após a triagem, necessitava de prioridade para o atendimento. Mesmo assim, a mulher exigia ser atendida e a médica pediu para que ela ficasse do lado de fora do consultório para não atrapalhar o trabalho e a consulta dos demais. Quando as pessoas com fichas amarelas foram atendidas, a médica chamou a autora da tentativa de agressão que, por estar em outro consultório com o filho, não compareceu para ser atendida. Depois de voltar ao consultório, queria ser atendida imediatamente, mas a médica já estava com reavaliação de outros pacientes, quando a mulher pegou o guarda-chuva e tentou bater na profissional”, diz o B.O.
Na Central de Flagrantes, no Tabuleiro do Martins, após todos serem ouvidos, a vítima não quis representar contra sua agressora e todos foram liberados pela autoridade policial.
/Ascom