As dores na barriga, ânsia, dor no corpo e fraqueza fizeram Luiz Paulo da Silva, de 46 anos, procurar atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Penedo.
Diante da gravidade da situação, o auxiliar de almoxarifado foi transferido para o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, onde foi diagnosticado com dengue grave, conhecida popularmente como hemorrágica, tratado e teve a vida salva.
Na jornada pela vida foram mais de duas semanas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HEA, entre medicamentos, exames e atenção dos profissionais da saúde. Já no leito da enfermaria, após o período de internação na UTI, o esposo da Maria de Lourdes e pai da Maria Luiza, de 17 anos, e Maria Paula, de 11, relatou que o acolhimento no HEA foi fundamental para a recuperação de sua saúde.
“A gente sabe que a dengue hemorrágica é terrível e poderia me levar à morte. Mas os profissionais do Hospital de Emergência do Agreste tiveram muita preocupação comigo, o tempo todo. Eu só tenho a agradecer a todos eles. Foram guerreiros que me salvaram. Obrigado!”, disse Luiz Paulo da Silva, emocionado.
Apagão
Outro alagoano também acometido pela dengue e que teve a vida salva no HEA foi o jovem Arthur Sebastião, de 19 anos, morador de Coité do Nóia. Ele achou que a febre, dor no corpo e vômitos eram apenas sintomas de uma gripe.
O primeiro exame apontou taxas normais no sangue, mas o quadro clínico piorou. Novos exames foram realizados posteriormente e apontaram quedas nas plaquetas. Ele, então, foi internado também no HEA e, durante os oito dias, esteve internado na UTI da unidade hospitalar.
“Minha família foi quem me contou que fui muito bem tratado. Cuidaram de tudo, inclusive até da minha alimentação, porque eu não conseguia comer quase nada. Agradeço demais a todos os profissionais que cuidaram de mim, tiveram este zelo. Só estou aqui contando esta história porque eles salvaram minha vida”, afirmou Arthur Sebastião.
O médico Frederico Willer alerta sobre a importância da união da sociedade para combater os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Isso porque, segundo o profissional, ao impedir a proliferação do vetor, consequentemente a cadeia de transmissão da doença será quebrada.
“É necessário que todos tenham a consciência de evitar acúmulo de água em vasos e até em tampas de garrafa, além de manter as caixas com água bem tampadas. Precisamos combater os focos do Aedes aegypti, porque a dengue pode levar à morte. Devemos cuidar uns dos outros”, afirmou Frederico Willer.
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