Redação
Na manhã desta terça-feira (03), a Polícia Civil realiza a reprodução simulada da morte da menina Maria Katharina Simões da Costa, 10 anos, encontrada enforcada no estábulo da casa onde morava com a família em Palmeira dos Índios, interior de Alagoas.
A criança foi encontrada morta no dia 8 de julho. O laudo do exame cadavérico, entregue à polícia no dia 17 de julho, apontou que a causa da morte foi asfixia por enforcamento. A criança foi encontrada pela mãe. Ela foi socorrida, mas já estava sem vida.
Katharina tinha sido deixada em casa, numa propriedade rural no Povoado Moreira, sozinha, enquanto os pais levavam o irmão da menina à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Os irmãos estavam brincando horas antes no estábulo, quando o menino se machucou. Ao retornar, a família já encontrou a menina enforcada.
Depois de ter sido encontrada, Katharina também foi levada à UPA de Palmeira, mas já chegou na unidade hospitalar sem vida.
A primeira linha de investigação da polícia é de suicídio. Porém, a polícia quer saber como a criança conseguiu amarrar a corda no telhado do estábulo. Ao longo das investigações foram ouvidos a mãe, o pai, tias e a coordenadora da escola em que Katharina estudava.
De acordo com informações da Polícia Civil de Alagoas, o pai e a mãe da menina vão participar da reconstituição. O exame pericial foi um pedido da própria polícia e é considerado fundamental para a conclusão do inquérito.