Da Redação
O clima de insatisfação e a crise institucional na Secretaria de Comunicação de Maceió parecem não ter fim. Os quatro primeiros anos foram marcados por calote e desrespeito à boa parte da imprensa (emissoras de televisão, estações de rádios, portais de notícias e jornais impressos).
O prefeito JHC (PL) simplesmente manteve o silêncio nos últimos quatro anos e avalizou as péssimas práticas dos dois primeiros secretários, que deixaram a marca da incompetência e o amadorismo em Maceió.
Um novo nome chegou até a Secom, a séria e respeitada jornalista Eliane Aquino, mas nada mudou nos trâmites internos e burocráticos da Secom Maceió. O sistema imposto por JHC é uma máquina de moer reputações.
Enquanto os veículos de comunicação legalmente constituídos, pagadores de seus tributos e com suas equipes montadas são desprezados, os amigos e digitais influencers da primeira-dama, Marina Candia, têm sido “contemplados” pelo Executivo municipal.
Os princípios básicos da administração pública como: impessoalidade e moralidade são desrespeitados pelo gestor. Jota surfa na mesma onda de popularidade de outros mandatários da capital e todos sabem o fim político daqueles que se achavam acima do bem e do mal.
Modus operandi
A comunicação do prefeito JHC tem girado em torno de ‘influencers’ que estão sendo contratados, inclusive, para abastecer o interior de Alagoas com a divulgação das ações de João Caldas (ex-deputado federal), Eudócia Caldas (senadora) e JHC (prefeito) pelos municípios alagoanos.
Tudo isso ao comando de um ex-secretário de Comunicação, que, nos bastidores e em silêncio, tem trabalhado como o grande chefe da Secom, o “chefinho da turma”.
O rombo deixado na Secom é uma fratura exposta da gestão JHC. Os órgãos de controle e fiscalização terão acesso, em breve, aos calotes e como a prática foi efetivada durante os últimos quatro anos na prefeitura de Maceió.
Nada mudou por conta de quem está por trás – em OFF – dos destinos da Secom Maceió.