A otimização dos recursos disponibilizados aos empresários e a redução da burocracia e do tempo para a abertura das empresas foram interesses que uniram, na manhã desta quinta-feira (13), o presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac Alagoas, Adeildo Sotero, e o presidente da Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal), João Gabriel Costa. O encontro aconteceu na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL).
A Federação tem assento no Conselho Representativo da Juceal e o encontro de hoje foi importante para sentir como será a nova gestão, uma vez que João Gabriel Costa foi empossado recentemente, em fevereiro, e tem visitado as entidades colegiadas e parceiras para um alinhamento conjunto.
Para o presidente da Fecomércio, a iniciativa é positiva, pois demonstra o interesse da Junta em manter diálogo com as entidades representativas e, com isso, abrir espaço para receber as demandas setoriais, a exemplo dos anseios dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. “O que sustenta esse país é o comércio através do recolhimento dos impostos. Mas aqui, o estado adota um sistema que, de certa forma, é prejudicial aos empresários, principalmente aos pequenos. O empresário compra mercadoria fora de Alagoas e, quando chega na fronteira, ela é retida para o recolhimento do imposto. Se a empresa já estiver em dificuldade, como pagar o imposto antes de vender o produto?”, argumentou Sotero ao falar sobre alguns gargalos enfrentados pelos empresários em uma das áreas de atuação do governo; a tributária. O presidente reconhece os benefícios da aproximação com a Juceal, pois a ideia é contribuir para a simplificação dos processos da autarquia, evitando, assim, que a burocracia seja um vetor que atrapalhe os empresários.
A Junta é responsável pela abertura, alteração e baixa de empresas no estado; etapas importantes para qualquer empreendimento. Além disso, a instituição é responsável pela administração da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), em Alagoas. De acordo com o seu presidente, até o final de janeiro, os interessados em abrir uma empresa em território alagoano levava pouco mais de 13 minutos. O tempo para abertura de escritório de advocacia passou para cinco ou seis dias – antes eram cinco meses. “Junto com a tecnologia, a gente conseguiu alcançar números que melhoram o ambiente de negócio. Muitas vezes, uma empresa que vem investir no nosso estado ou um pequeno empreendedor que vai abrir seu pequeno negócio esbarram na burocracia. E é isso que a gente está tentando minimizar o máximo possível com procedimentos e fluxogramas internos. A administração pública já é muito burocrática, mas na minha veia está um pouco mais da administração privada. Eu quero produzir o máximo possível para a gente tentar deixar a coisa bem legal, que é o menos burocrático possível”, afirmou João Gabriel.
A reunião contou com a participação do 2º vice-presidente da Fecomércio, José de Sousa Vieira; o presidente do conselho fiscal da federação, José Carlos Medeiros; o presidente do Sincofarma AL, José Antônio Vieira; o diretor regional do Senac, Felipe Dietschi; a diretora interina regional do Sesc, Natália Backer. Também estiveram presentes os assessores da Fecomércio Vitório Malta, da presidência; Cláudia Pessoa, legislativa; e Pedro Leão, jurídico; o superintendente Allan Souza e o gerente administrativo, Marcos Lôbo.
/Fecomércio AL