Redação
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) realiza nesta manhã de 1º de abril protestos no bairro do Benedito Bentes, em Maceió. A decisão partiu após a rejeição à proposta de reajuste salarial de 4% oferecida pela gestão do prefeito João Henrique Caldas, JHC do PL.
A mobilização deve afetar todas as unidades escolares do município, intensificando a pressão por uma negociação mais justa. Além do reajuste, a categoria cobra melhorias nas condições de trabalho em escolas e creches da capital.
A crise educacional nas redes municipais vem se expandindo, o que levou a população e autoridades a questionarem a falta de soluções por parte da Prefeitura de Maceió. A Secretaria Municipal de Educação (SEMED), em uma nova portaria, estabeleceu uma distribuição específica de profissionais de apoio escolar para os alunos considerada inconcebível por profissionais e alvo de críticas de pais e responsáveis.
Na semana anterior, foi convocada pela vereadora Teca Nelma para uma reunião na Câmara de Maceió em resposta à insatisfação de pais de crianças no espectro autista após a aprovação da SEMED sobre o atendimento aos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Atualmente, a rede municipal de ensino de Maceió conta com cerca de 3 mil alunos com necessidades especiais, o que torna ainda mais necessário o debate sobre como garantir um atendimento de qualidade e inclusivo para todos.
Em nota, a SEMED justifica que a regulamentação não gera prejuízo de qualquer natureza para esses alunos, pois foi feita de forma responsável e aprovada após estudos.
Até o momento, a SEMED não se posicionou sobre as reivindicações da Sinteal.