Redação
Apesar da crise da educação na capital alagoana, JHC usou suas redes sociais esbanjando a aprovação de 83,25% das eleições e sua rotina como prefeito de Maceió.
O sucesso de aprovação contradiz os últimos acontecimentos relacionados à educação de Maceió. Nos últimos meses, o Sindicato de Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) realizou atos públicos a fim de garantir melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
Embora a prefeitura tenha tentado negociar com os representantes do Sinteal, a incompatibilidade ocorreu devido a propostas consideradas ‘inconcebíveis’ pela organização.
De acordo com os trabalhadores, a prefeitura inicialmente apresentou proposta de 4% (quatro por cento) de reajuste em duas parcelas, depois das primeiras mobilizações (a exemplo do ato no bairro do Benedito Bentes); avançou para 5% (cinco por cento) – também parcelados (2,5% em maio + 2,5% em outubro). O valor continua muito abaixo do esperado, e a categoria rejeitou o reajuste em nova assembleia.
Na última terça-feira (6), servidores da rede municipal da Educação de Maceió se reuniram em uma assembleia extraordinária da categoria, que definiu pela manutenção da greve iniciada nesta segunda-feira (5), e apresentou uma nova proposta da gestão JHC de 6,27%, parcelado em duas vezes: metade em maio e a segunda metade apenas em outubro. A proposta foi rejeitada por unanimidade, que definiu a manutenção da greve.
Ou seja, até o momento, a gestão de JHC não conseguiu solucionar este impasse e os trabalhadores anunciaram a greve, cuja data ainda não há previsão de acabar.
Com o objetivo de manter unido o grupo do Partido Liberal (PL) em Alagoas, os Caldas se articulam para a disputa pelo Governo do Estado nas eleições de 2026.
A recente publicação do prefeito de Maceió, que enaltece a sua imagem, parece ter como principal intenção demonstrar força diante dos adversários. Para isso, JHC deve contar com o apoio de sua mãe, Eudócia Caldas, que assumiu a vaga no Senado anteriormente ocupada por Rodrigo Cunha.