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Educação que transforma: Cursinho Popular Mundaú oferece preparação gratuita para o ENEM na Chã da Jaqueira

10 de maio de 2025
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Educação que transforma: Cursinho Popular Mundaú oferece preparação gratuita para o ENEM na Chã da Jaqueira
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Com foco na preparação de estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), voluntários do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e sociedade civil se uniram para criar o Cursinho Popular Mundaú, uma iniciativa gratuita e comunitária, que investe na educação como ferramenta de transformação social, com o objetivo de ampliar o acesso de jovens da periferia à universidade pública.

O Cursinho abriu 60 vagas no total, distribuídas em 2 turmas de 30 alunos, que já foram preenchidas e terão início no dia 12 de maio seguindo até novembro, mês em que acontecem as provas do exame. As aulas são presenciais de segunda a sexta-feira, das 18h30 às 21h, na Escola Municipal Sérgio Luiz Pessoa Braga, localizada no bairro Chã da Jaqueira, e contemplam uma grade completa com todas as disciplinas cobradas no ENEM.

A proposta do Cursinho Popular Mundaú é realizar um projeto coletivo de educação gratuita, coordenado por voluntários com formação acadêmica e que têm atuação em escolas, universidades e movimentos sociais. A ação é ligada ao MST, que tem se destacado em Alagoas pelo trabalho de base nas áreas da educação e da organização comunitária.

Acesso para quem mais precisa

O público-alvo do cursinho são jovens de baixa renda, especialmente moradores da periferia, em situação de vulnerabilidade social que estejam concluindo ou tenham concluído o ensino médio e pretendam prestar o ENEM em 2025. As inscrições já se encerraram, porém há expectativa para a abertura de novas vagas.

A seleção dos alunos priorizou estudantes de escolas públicas, que moram preferencialmente na Chã da Jaqueira, e integram a juventude negra, com a intenção de garantir equidade racial e inclusão social no acesso ao ensino superior.
Além disso, o projeto se preocupa em oferecer um ambiente acolhedor e está em processo de construção de uma estrutura mais inclusiva, com atenção a estudantes com necessidades especiais.

Educação com propósito

O Cursinho Popular Mundaú nasceu da vontade de mudar realidades. Segundo Laura Santos, 25 anos, formada em Administração e integrante da equipe de secretaria do projeto, sua motivação veio da indignação com as desigualdades sociais. “O gatilho foi ver muito engajamento do governo com comércio e turismo, e pouco empenho para as necessidades básicas do povo. A juventude da periferia precisa vencer pelos estudos — e isso é muito difícil. Para mim, é mais que solidariedade, é um ato de justiça”, afirma.

A proposta vem sendo construída de forma autogestionada e filantrópica, com a atuação conjunta de professores, universitários e militantes que se dividem em frentes de trabalho como mobilização, secretaria e comunicação. O material didático é gratuito e fornecido pelo próprio cursinho, mas ainda não há ajuda de custo ou refeição para os estudantes.
Uma rede de solidariedade

Sem apoio institucional, o cursinho se mantém graças ao esforço de seus voluntários e de parceiros solidários. Para garantir sua continuidade, o projeto convida a sociedade a colaborar de diferentes formas: com doações de materiais escolares, apoio financeiro, trabalho voluntário ou simplesmente ajudando na divulgação do cursinho.

Mais que um cursinho

O Cursinho Popular Mundaú é apenas uma das frentes de educação popular mantidas pelo MST em Alagoas. Em 2025, o movimento também está à frente de iniciativas de alfabetização de jovens e adultos no campo, com cerca de 35 turmas, e de alfabetização nas periferias de Maceió, com 75 turmas utilizando o método cubano “Sim, Eu Posso”.

A expectativa com a retomada do cursinho, que parou no período da pandemia causada pelo vírus Covid-19, é que ele contribua com a formação crítica dos estudantes, amplie o acesso às universidades públicas e ajude a fortalecer os laços comunitários nas periferias da capital alagoana.

“Educação é um direito e também um caminho para transformar o mundo. E é isso que a gente quer: formar gente que pense, que questione e que transforme a realidade à sua volta”, reforça Laura Santos.

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