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Egressa da Uncisal conquista reconhecimento como fonoaudióloga na Europa

12 de maio de 2025
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Egressa da Uncisal conquista reconhecimento como fonoaudióloga na Europa

Reprodução

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Formada em Fonoaudiologia pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) em 2011, Fernanda Maria Raupp Santana trilhou um caminho que une vocação, persistência e coragem. Após anos de experiência no serviço público no Brasil, ela decidiu recomeçar do zero na Alemanha.

Hoje, é uma fonoaudióloga reconhecida legalmente no país europeu e trabalha em um centro de estimulação precoce que atende crianças com atrasos no desenvolvimento.

Na entrevista abaixo, Fernanda relembra como conheceu a Fonoaudiologia, fala sobre os desafios da revalidação do diploma e compartilha conselhos para quem está iniciando a carreira. Confira a entrevista.

Como você descobriu a Fonoaudiologia e decidiu seguir essa carreira?

Eu conheci a Fonoaudiologia um pouco por acaso. Durante o ensino médio, comecei a fazer aulas de violão e minha professora percebeu que minha voz era rouca. Ela me orientou a procurar um otorrinolaringologista, que diagnosticou nódulos nas pregas vocais. Comecei a fazer terapia fonoaudiológica e me encantei pela área.

Quando chegou o momento do vestibular, já tinha isso em mente. Prestei para Fonoaudiologia na Uncisal e também para Biologia na Ufal — cheguei a cursar os dois por um tempo, mas logo percebi que meu caminho era mesmo cuidar das pessoas por meio da Fonoaudiologia.

Que momentos da sua formação na Uncisal mais marcaram sua trajetória?

Logo nos primeiros meses, tivemos bastante contato com a prática — acompanhávamos os estágios dos alunos mais avançados, o que nos dava uma visão muito real do que era ser fonoaudiólogo. Isso foi muito marcante. A Uncisal oferece uma formação muito completa, com ensino, extensão, pesquisa e uma carga prática importante. Essa base sólida fez toda a diferença na minha trajetória.

Você chegou a atuar como fonoaudióloga no Brasil antes de se mudar para a Alemanha?

Sim, logo após a graduação fiz uma especialização em Gerontologia e prestei concursos públicos. Passei em alguns no Sul do Brasil e trabalhei de 2012 a 2019 como fonoaudióloga educacional em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina.

Atuei na assessoria da educação especial da prefeitura, promovendo inclusão de crianças com deficiência na rede regular de ensino. Era um trabalho muito rico, com formações para professores e acompanhamento das salas de Atendimento Educacional Especializado. Mas eu sentia falta da clínica — e por isso abri uma clínica em 2015, onde conciliava com o trabalho público.

Como surgiu a decisão de se mudar para a Alemanha?

Foi por motivos pessoais. Conheci um alemão, nos casamos, e decidimos que viver na Alemanha seria a melhor escolha para nós, pensando em estabilidade, segurança e em formar uma família. Entrei no país no dia 3 de maio de 2020, no auge da pandemia. Desde o início, eu tinha um objetivo claro: revalidar meu diploma e atuar como fonoaudióloga aqui.

Foi difícil conseguir o reconhecimento profissional na Alemanha?

Foi um processo longo e extremamente desafiador. Cada país tem suas regras, e a Fonoaudiologia, por lidar com a linguagem, exige muito. Precisei atingir o nível C2 de proficiência em alemão, o mais alto. Também refiz estágios práticos em todas as áreas da Fonoaudiologia, participei de cursos de pronúncia e passei por provas específicas. Só em dezembro de 2022 obtive o reconhecimento oficial. Foi difícil, mas muito gratificante.

Como é a sua atuação profissional hoje?

Atualmente trabalho em um hospital que tem um centro de estimulação precoce, com uma equipe multidisciplinar que atende bebês e crianças com atrasos no neurodesenvolvimento. Atuamos de forma integrada com psicólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. É um trabalho que me realiza muito, apesar dos desafios constantes de atuar em uma língua que não é a minha.

Você se sente realizada profissionalmente?

Com certeza. Eu não me via fazendo outra coisa senão sendo fonoaudióloga. Mesmo com todas as dificuldades de adaptação, estudar em outra língua, enfrentar o processo de revalidação, eu sempre tive clareza de que era isso que queria. Hoje, cada desafio reforça meu desejo de continuar. Trabalhar com linguagem em outro idioma é um desafio diário, mas é também o que me motiva.

Que mensagem você deixaria para os estudantes de Fonoaudiologia da Uncisal?

Aproveitem ao máximo a formação que estão recebendo. A Uncisal tem uma base sólida e oferece muitas oportunidades. Não tenham medo de sonhar alto, mesmo que pareça difícil. E lembrem-se: a excelência no atendimento faz toda a diferença, independentemente do lugar onde estejam.

/Agência Alagoas

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