Redação*
Os trabalhadores dos Hospitais Santo Antônio e Médico Cirúrgico estão em situação crítica e revoltados diante do descaso com seus direitos. Após dois meses de atraso no pagamento do complemento do piso salarial da enfermagem—valor que já foi repassado à empresa—os profissionais da saúde se veem obrigados a tomar uma posição firme.
Além disso, enfrentam dificuldades com o não pagamento do terço de férias, salários do mês de abril, falta de passagens para o deslocamento ao trabalho e a imposição de jornadas exaustivas de 18 a 24 horas, muitas vezes em desvio de função.
Diante dessas condições inaceitáveis, os trabalhadores organizam um ato de protesto para reivindicar seus direitos e denunciar as injustiças que vêm sofrendo.
A situação exige urgência, e na próxima terça-feira, às 14 horas, na sede do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Alagoas (Sateal), será realizada uma grande assembleia para definir os próximos passos do movimento.
Entre as alternativas discutidas está a possibilidade de uma greve de advertência ou até mesmo uma greve geral.
“A luta desses profissionais vai além da questão salarial; trata-se de respeito e dignidade para aqueles que dedicam suas vidas ao cuidado da população. Eles exigem respostas e soluções imediatas”, enfatiza o presidente do Sateal, Mário Jorge.
/com Ascom