Redação
Durante audiência pública com empreendedores formais e informais da região impactada pela mineração da Braskem, o defensor público Ricardo Melro resumiu a situação em uma palavra: “perversidade”. A reunião reuniu trabalhadores do Bom Parto e dos Fléxais, onde muitos permanecem invibilizados.
Melro cobrou que todos os empreendedores apresentem relatórios contábeis, relatos de perdas e provas das práticas ilegais da Braskem no território. Segundo ele, a reparação integral, prevista na Constituição, ainda está longe de se concretizar.
A Defensoria deve entrar com duas Ações Civis Públicas, uma para revisar os acordos já firmados com os comerciantes realocados, e outra voltada aos que ficaram fora da área oficial, mas sofrem os efeitos do ‘sumiço’ dos consumidores. “Seguimos com firmeza”, concluiu o defensor.