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Redação

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Laboratório Brasileiro de Cultura Digital realiza formação em jornalismo e geração cidadã de dados em Maceió

Atividade de dois dias vai formar 15 pessoas que estarão aptas a construir e produzir narrativas cidadãs sobre o maior desastre ambiental do Brasil

23 de junho de 2025
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Laboratório Brasileiro de Cultura Digital realiza formação em jornalismo e geração cidadã de dados em Maceió

Divulgação

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Entre os dias 26 e 27 de junho, o LabHacker – Laboratório Brasileiro de Cultura Digital – por meio da iniciativa Observatório do Caso Braskem, vai realizar uma formação em Jornalismo e Geração Cidadã de Dados da sua rede de parceiros de Mídia Independente Alagoana. O objetivo é produzir e consolidar uma plataforma digital que irá agregar dados, documentos e narrativas sobre o Caso Braskem.

Além disso, o foco da atividade é contribuir com o fortalecimento da mídia independente, comunitária e territorial. Este meio de comunicação tem um papel fundamental na garantia dos Direitos Humanos e, em muitos casos, pode ser a única parte interessada em contar histórias sensíveis, locais e historicamente invisibilizadas.

Este é o caso do olhar de moradores de Maceió, sobre o maior desastre socioambiental urbano em curso no mundo – que desde março de 2018, impacta a vida de mais de 60 mil pessoas, deslocadas de cinco bairros da capital alagoana, afetados pelo crime ambiental da mineradora Braskem.

A expectativa desse encontro é formar cerca de 15 pessoas, de organizações reconhecidas da mídia independente do estado, como a Agência Tatu, Olhos Jornalismo, Eufemia e Mídia Caeté, além de jornalistas e midiativistas voluntários. Esta é mais uma etapa desta parceria já estabelecida entre o grupo e articulada pelo Observatório, garantindo novo aporte de recursos para uma produção, sistematização e divulgação de conteúdos na plataforma de de dados e jornalismo georreferenciado do Observatório do Caso Braskem.

A formação é parte das etapas que envolvem o projeto de Jornalismo Georreferenciado do Observatório Caso Braskem, contemplado no edital Mover-se na Web, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br – e do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.

Além de gestor e articulador do projeto, o LabHacker compõe com metodologias de aprendizado e colaboração com ampla experiência em temas como tecnologia, dados abertos, transparência, participação social, justiça climática e ativismo. Para esta formação, junto às lideranças locais, estarão outros profissionais e pesquisadores de Jornalismo Independente, Geração Cidadã de Dados e Tecnologias cívicas para o bem comum, convidados para a troca de saberes.

Tão relevante quanto o levantamento e sistematização dos dados, narrativas e, consequente publicização, é a plataforma digital que será lançada, uma tecnologia cívica – desenvolvida em software livre para se tornar um bem comum de uma rede atuante em questões ambientais, justiça e emergência climática e jornalismo independente.

Sobre o Caso Braskem

Desde março de 2018, quando foram sentidos os primeiros tremores de terra na região histórica e central da cidade, a população de Maceió vive um pesadelo constante com a remoção forçada de suas casas, a insegurança diária e a incerteza sobre o futuro. É que a mineração realizada desde a década de 70 de Salgema no subsolo provocou o maior desastre socioambiental urbano em curso no mundo.

Conhecido como “Caso Braskem”, atualmente são 5 bairros afetados, mais de 60 mil pessoas atingidas diretamente e um trauma no tecido social incalculável. A falta de transparência nas informações e de monitoramento público deixa inúmeras lacunas sobre as responsabilidades e o real impacto desse passivo deixado pela mineração predatória de uma empresa transnacional que atua na região sob a promessa de “desenvolvimento econômico”.

Sobre o Observatório Caso Braskem

Gerido pelo Laboratório Brasileiro de Cultura Digital – LabHacker, o Observatório do Caso Braskem é um espaço transdisciplinar composto por especialistas dedicados à produção, organização e divulgação de dados e informações em colaboração com coletivos, movimentos sociais e organizações de diversos setores da sociedade. Buscamos promover a transparência, incidir nacional e internacionalmente para reabrir casos e impulsionar ações inovadoras e participativas.

A equipe é formada por mulheres alagoanas com a missão de tornar os dados já disponíveis acessíveis a todos. Para elas, o acesso à informação é a base de uma sociedade participativa e engajada. A equipe do Observatório trabalha constantemente para oferecer uma análise detalhada e objetiva dos dados existentes, permitindo que os cidadãos compreendam a realidade da situação. O objetivo final é contribuir para a construção de uma sociedade mais transparente, justa e democrática, onde os dados e informações estejam disponíveis e sejam compreensíveis para todos os cidadãos.

Em 2024, o projeto foi contemplado no edital Mover-se na Web, uma parceria entre o Nic.br e o CGI.br, garantindo um aporte de orçamento para a consolidação de um projeto de jornalismo cidadão e cívico, baseado em dados cidadãos que envolve três eixos:

  1. Desenvolvimento de uma plataforma livre para este tipo de projeto, a qual será gerida como um bem comum do conhecimento e disponibilizada como tecnologia do Observatório para outras organizações.
  2. Consolidação de uma metodologia de coleta, sistematização e divulgação de narrativas e dados cidadãos georreferenciados com formação de bolsistas do território para a produção destes conteúdos.
  3. Sistematização e organização de banco de dados, que envolve diversos tipos de dados, informações e documentos.

Sobre o LabHacker

O LabHacker é uma pessoa jurídica de direito privado, constituída sob a forma de associação de fins não lucrativos, formalmente criada em 2008, para desenvolver e apoiar projetos e políticas públicas de Cultura Digital, comprometidas com o desenvolvimento das potencialidades humanas – ao compreender os desafios e possibilidades da revolução digital.

O que é Jornalismo Cívico?

Pode ser entendido como uma ferramenta popular que foca a transformação de uma comunidade por meio da comunicação cidadã. É um meio de levar a notícia por meio do olhar do morador de determinado território, sem vieses empresariais e/ou editoriais, típicos do jornalismo tradicional. O foco é o incentivo às participações social e política na forma de noticiar fatos relacionados a determinado território.

O que é Dados Cidadãos?

A data_labe explica (https://datalabe.org/geracao-cidada-de-dados/) que a geração cidadã de dados (GCD) é o conjunto de ações que possibilitam aos cidadãos, gerar, recolher e utilizar dados para benefícios de suas comunidades ou coletivos. A GCD é uma metodologia capaz de oferecer diagnósticos sobre qualquer tema e iniciativa, ainda que ela seja positiva, como a mensuração de sucesso de uma ação, um banco de talentos ou um mapeamento comunitário.

Formadoras e Formadores

Bruno Martin

Bruno Martin é sócio e CTO da hacklab/, empresa que há 15 anos de soluções digitais alinhadas com cultura do software livre e soberania digital no Brasil em parceria com diversos setores da sociedade. Formado em Computação pela Unicamp, atua com metodologias ágeis de planejamento, gestão e desenvolvimento de software livres, arquitetura de soluções e infraestrutura. Participou ativamente do movimento estudantil e hoje atua na Mídia NINJA e Floresta Ativista e Rede da Soberania Digital. Além de hacker, é amante da cultura popular com laços fortes na capoeira, samba e maracatu.

Evelyn Gomes, de Arapiraca/AL, diretora do LabHacker desde 2017, idealizadora do Observatório Caso Braskem e consultora em gestão de projetos e inovação social. Dedica-se a espaços públicos, autonomia e políticas a partir das pessoas, atuando na organização de respostas a crimes e desastres socioambientais e formação de redes.

Gilberto Vieira

Bacharel em Comunicação Social (2008), com especialização em cinema e vídeo (2010), mestrado em Cultura e Territorialidades (2015) e doutorado em Estudos Urbanos (2025). Gestor e produtor de ações e organizações coletivas desde 2006. Pesquisa a centralidade das periferias urbanas na era da colonialidade dos dados. CEO do data_labe, um laboratório de jornalismo de dados no Rio de Janeiro, administrado por jovens moradores de favelas que trabalham com a busca, análise e visualização de dados sobre gênero, raça, educação, território e direitos digitais.

Lívia Ascava

Desde 2005 atua em projetos e coletivos da Cultura Digital. É sócia da hacklab/, empresa de tecnologia que há 16 anos fortalece a cultura do software livre no Brasil produzindo inovações para diversos setores da sociedade. Também é diretora do labhacker (Laboratório de Cultura Digital Brasileira), organização por onde busca a intersecção entre suas agendas afetivas y ativistas.

Nina Weingrill

Jornalista e consultora para organizações de jornalismo e direitos humanos em governança, estratégia e impacto. Co-fundadora da Énois e Ajor. Foi fellow do International Center for Journalists (ICFJ). Mestranda em Políticas Públicas pela FGV.

SERVIÇO:

Dias 26 e 27 de junho, na sede do LabHacker, em Maceió (Rua Pedro Paulino, 179). Os encontros começam às 9h30 e se encerram às 16h.

/Assessoria

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