Poder Judiciário de Alagoas realizará 133 júris populares durante o mês de novembro, em parceria com instituições do Sistema de Justiça e de Segurança Pública. Os julgamentos, referentes a crimes contra vida em todo o estado, compõem o Mês Nacional do Júri, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O presidente do Tribunal de Justiça (TJ/AL), Otávio Leão Praxedes, conduziu reunião com representantes dos órgãos envolvidos na força-tarefa, nesta sexta-feira (27), para acertar os últimos detalhes da ação, que visa agilizar especialmente a resolução de processos mais antigos, a fim de cumprir as metas da Estratégia Nacional de Segurança Pública (Enasp).
“É um projeto muito importante, a sociedade quer o resultado dos julgamentos e esse projeto também visa demonstrar que o judiciário está presente, trabalhando”, ressaltou Otávio Praxedes. O desembargador também agradeceu o empenho de todas as instituições envolvidas. “Para submeter-se um réu a julgamento, tem que haver uma conjunção de esforços de todos aqueles que trabalham no Sistema de Justiça”, reconheceu.
Sérgio Jucá, subprocurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual, garantiu que o órgão fará a sua parte da melhor forma possível. “Apesar do nosso quadro reduzido, nenhum júri deixará de ser realizado em razão de ausência de promotor de justiça”.
O corregedor-geral de Justiça, desembargador Paulo Barros da Silva Lima, também está engajado na ação. “Essa é uma gestão de mãos unidas. Vivemos uma fase de dificuldades, mas é dentro do caminho da dificuldade que a gente deve se fortalecer”, disse.
O juiz Geraldo Amorim, auxiliar da Corregedoria, destacou a importância da parceria com as universidades Seune e Cesmac, que cederão a estrutura para 45 dos julgamentos, a serem realizados nos dias 13, 21 e 27 de novembro, em um mutirão que ocorrerá dentro da programação do Mês.
O defensor público geral Ricardo Melro também ressaltou que a instituição possui um quadro reduzido de profissionais, mas participará com força total. “Estamos fazendo uma grande engenharia, uma força-tarefa, para fazer todos os júris nesse mês de novembro. A Defensoria mais uma vez estará presente, como sempre esteve”.
Também participaram da reunião representantes da Justiça Itinerante, da Ordem dos Advogados do Brasil; da Secretaria de Estado de Ressocialização e da Polícia Militar, estes dois últimos, responsáveis por garantir o transporte dos presos aos locais de julgamento.
Assessoria