Por meio de sua Assessoria de Comunicação, o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) informou, nesta sexta-feira, 4, que pedirá o afastamento dos delegados que presidiram o inquérito do Caso Roberta Dias, tendo em vista os transtornos e prejuízos causados aos três policiais civis, que estiveram presos, apontados como autores do desaparecimento da jovem Roberta Costa Dias em 2012.
Para a entidade, no Caso de Roberta Dias, não houve uma investigação com isenção por parte da Polícia Civil, “mas sim uma apuração por algumas autoridades policiais, conforme os holofotes midiáticos, os quais buscam o prestígio político”.
Uma transcrição do áudio nº 264/2016 – SETC/SR/PF/AL, examinado pela Polícia Federal, amplamente divulgado nas redes mídias sociais, atribui a K.B.P.T. e J.F.L o assassinato da jovem. O documento está mudando o rumo da investigação.
O Sindpol destaca que não se pode voltar ao tempo quando os policiais civis inocentes foram presos, os quais sofreram corte de salário e passaram por transtornos, constrangimentos e decepções, bem como os danos aos seus familiares diante das acusações das autoridades que participaram do inquérito policial.
O Sindpol, que é o representante da categoria dos policiais civis, vai oficializar ao Superintendente da Polícia Federal, ao Delegado Geral e ao Secretário de Segurança Pública solicitando esclarecimentos quanto ao andamento da investigação diante dos fatos veiculados na imprensa para esclarecer o que realmente aconteceu. Até o momento, segundo a entidade, as autoridades policiais envolvidas não se posicionaram quanto às novas informações.
Redação, com Assessoria