Redação
A aprovação do aumento de R$ 3,7 bilhões para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha gerou repercussão na esfera pública. Dos parlamentares alagoanos, somente Paulão e Rodrigo Cunha votaram contra, enquanto o senador Renan Calheiros esteve ausente em razão da participação na CPI da Covid.
O montante público passa de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões, como prevê o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2022, apreciado nesta quinta-feira (15). O senador Fernando Collor, além dos deputados Isnaldo Bulhões, Marx Beltrão, Nivaldo Albuquerque, Pedro Vilela, Sérgio Toledo, Severino Pessoa e Tereza Nelma, foram a favor do texto. Já Arthur Lira foi ausente.
Hoje, a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL) lamentou, por nota, que o valor quase triplique, principalmente “em um momento delicado que o mundo está passando, onde os esforços econômicos estão voltados para o combate à pandemia e suas consequências”.
“A OAB-AL, no seu papel de defensora dos direitos da sociedade, clama aos parlamentares, principalmente os que compõem a bancada alagoana, que revejam o valor destinado para o financiamento de campanhas partidárias, e que sejam revertidos para quem mais precisa: a sociedade brasileira”, pediu a entidade.