Redação
Profissionais que atuam no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), em Maceió, cobram melhores condições de trabalho por parte da Prefeitura. Pedindo socorro, eles realizaram manifestação nesta quinta-feira (24) para tentar ser ouvidos pelos gestores.
O ato foi feito por trabalhadores do CAPS AD III Doutor Everaldo Moreira, no bairro do Farol. As demandas e os relatos são vários, como melhoria da estrutura física, já que na unidade há infiltração, pingueiras e teto de forro pvc caindo.
Eles pedem também melhora na qualidade da alimentação, material de escritório e para as oficinas terapêuticas, bem como aumento de profissionais: psiquiatra, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, entre outros cargos.
Segundo eles, já houve até uma tentativa de homicídio dentro da unidade e diversas ameaças de morte, por isso, é preciso reforçar a segurança, pois há poucos guardas municipais.
A categoria conta ainda que a Secretaria Municipal de Saúde paga R$ 5 mil por mês para cada usuário em clínica privada em dependência química, mas não investe da mesma forma no CAPS.
Questionada pela Folha sobre as reclamações, a Secretaria de Saúde emitiu nota.
“A Secretaria de Saúde de Maceió informa que está trabalhando para atender às solicitações e esclarece que parte das reivindicações depende de procedimentos burocráticos, ou seja, demandam maior esforço e tempo para serem efetivamente executadas. Entretanto, o órgão afirma que todas as solicitações já foram analisadas e encaminhadas no intuito de atender com a máxima brevidade possível”, diz o texto.