Redação*
O teto da Delegacia de Crimes contra Criança e Adolescente (DCCCA) corre o risco de desabar, segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol). A constatação da estrutura precária ocorreu em visita da diretoria do sindicato à delegacia especializada, em Maceió.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, revela ter se deparado com salas que foram interditadas por causa da água das chuvas que entrou no telhado.
O Sindpol encontrou a delegacia com salas alagadas, goteiras no teto, lâmpadas queimadas, banheiro entupido e aparelhos de ar-condicionado sem funcionar. E os policiais civis estão precisando de computadores e equipamentos de trabalho.
“A delegacia já possui carência de dois computadores e quase os policiais perdiam outros computadores, por causa desse problema no telhado”, informa o sindicalista.
O dirigente do Sindpol denuncia que não é a primeira vez que acontece esse tipo de ocorrência na DCCCA.
“A Delegacia Geral não consertou o telhado, apenas colocou o forro de PVC, que dificulta a identificação dos problemas. Essas infiltrações são antigas. Por conta do forro, os policiais civis não sabem como estão as madeiras. O receio é que toda a estrutura do teto esteja comprometida e, com essas chuvas, o telhado possa cair em cima dos policiais civis e da população”, preocupa-se o dirigente.
“Existe relato de que o vazamento é antigo, e não houve troca de madeira, retelhamento e substituição de telhas”, alerta Ricardo Nazário, acrescentando que a DCCCA é uma delegacia especializada que necessita de atenção especial por parte da Delegacia Geral e do Estado.
De acordo com informações, foi enviado, no dia 10 deste mês, um ofício ao Gerente de Polícia Judiciária da Área 1 (GPJ1), solicitando periféricos, como CPU, HD externo, além de aparelhos de ar-condicionado e mesas, porém os pedidos ainda não foram atendidos.
“É uma delegacia de atendimento sensível, pois lida com os crimes contra a criança e adolescentes e precisa de estrutura para que os policiais civis consigam desenvolver os trabalhos e acolher as crianças vítimas de violência e seus familiares”, defende.
*com Assessoria