Redação
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (7), dados sobre o analfabetismo no país. Alagoas ficou na segunda pior colocação do ranking, com estimativa de 370 mil pessoas que não sabem ler e escrever, uma taxa de 14,4% da população acima de 15 anos.
Apenas o Piauí tem pior índice: 14,8%. Apesar disso, o número em Alagoas recuou 1,6% desde 2019, quando era 16%. Atualmente, são 190 mil homens e 180 mil mulheres nessa condição em território alagoano.
Quando se fala em idade, as taxas ficam em 37,2% entre as pessoas de 60 anos ou mais, 25,8% entre as pessoas com 40 anos ou mais, 18% entre aquelas com 25 anos ou mais e 15,3% entre a população de 18 anos ou mais.
Ocupação
Em 2022, havia 840 mil pessoas de 15 a 29 anos de idade em Alagoas. Dentre essas pessoas: 9,5% estavam ocupadas e estudando; 30,5% não estavam ocupadas nem estudando; 28,2% não estavam ocupadas, porém estudavam; e 31,8% estavam ocupadas e não estudando.
Entre as mulheres, 37,5% não estavam ocupadas, nem estudando ou se qualificando e, entre os homens, 22,7%. Por outro lado, 23,1% das mulheres e 41,4% dos homens apenas trabalhavam, enquanto 30,3% das mulheres e 25,9% dos homens apenas estudavam ou se qualificavam.
Em relação à cor ou raça, 11,8% das pessoas brancas trabalhavam e estudavam, percentual maior do que entre as pessoas de cor preta ou parda (8,5%). O percentual de pessoas brancas apenas trabalhando (32,1%) e apenas estudando (30,2%) também foi superior ao de pessoas de cor preta ou parda, enquanto o de pessoas pretas ou pardas (32%) que não estudavam e não estavam ocupadas superou o de pessoas brancas (26%).
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