Redação
A Polícia Civil concluiu o inquérito que apurou o caso do erro médico que resultou na amputação indevida da perna da idosa Maria José, 73 anos, no Hospital Geral do Estado (HGE).
A equipe médica era formada por cinco pessoas, sendo que quatro estão sendo indiciadas pelo crime de lesão grave. A cirurgiã e outro médico também foram denunciados por supressão de documentos públicos.
O inquérito foi remetido ao Ministério Público e todos indiciados devem responder ao processo em liberdade. O delegado Robervaldo Davino explicou que está evidenciado que os profissionais não seguiram o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde.
“Um médico disse que ninguém segue o protocolo, mas eu disse que ele não deveria dizer pelos outros, que tinha que responder por ele. Existe um protocolo que precisa ser seguido e, como não foi, acabou na amputação da perna que não era para ser amputada”, comentou Davino.
Maria José tinha fraturado o tornozelo, mas em vez da correção da lesão, foi feita a amputação da perna. A troca entre duas pacientes de mesmo nome foi uma das causas da confusão, pois a outra realmente iria fazer a amputação.