Redação
Após mais de dois meses do término, o maior São João do litoral do Brasil, organizado pela Prefeitura de Maceió, ainda não conseguiu quitar todas as contratações de produtores e artistas do evento. Em razão da falta de pagamento, os prejudicados denunciam o calote da gestão municipal.
A festança contou com cantores renomados e cachês volumosos, cujo investimento ultrapassou rapidamente a barreira de R$ 10 milhões. Segundo a denúncia, houve, primeiramente, o pagamento dos mais caros pelo receio de que eles reclamassem da demora, enquanto outros foram preteridos.
São cerca de 40 profissionais que aguardam receber os cachês, entre cantores de forró, gospel e outros estilos musicais. Foram, vale lembrar, quase 30 dias de festa e centenas de apresentações em diversos polos da cidade. A Prefeitura, inclusive, prometeu um São João ainda maior em 2024.
A demora no pagamento por parte da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) não chega a novidade. Em outras oportunidades, artistas já reclamaram da espera e da falta de prazos.
Outro lado
Em nota, a Prefeitura de Maceió confirmou que não pagou todos os contratados ainda, mas garantiu que nenhum artista que trabalhou no São João Massayó de 2023 ficará sem receber.
“Grande parte das apresentações já foi quitada e o restante está sendo regularizado. Em tempo, o Município informa ainda que nesta semana pagará mais um grupo estabelecido dentro do cronograma de pagamento“, informou.