Leonardo Ferreira
O assassinato do juiz pernambucano Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos, foi lamentado pela Associação Alagoana de Magistrados (Almagis), que citou a forma brutal e inaceitável do crime ocorrido em Jaboatão dos Guararapes.
“Destacamos que a magistratura é fundamental para a manutenção da paz social e tragédias como estas não vão impedir a atuação firme e coerente daqueles que atuam no Judiciário. A morte do colega Paulo Torres é um atentado contra todo o sistema de Justiça brasileiro”, diz a entidade.
De acordo com a Polícia Civil, o carro do juiz foi alvo de diversos tiros após ser cercado por outro veículo, por volta das 20h de ontem (19).
Em nota, a Almagis prestou solidariedade aos familiares e amigos do juiz, que tinha mais de 33 anos de carreira, e disse estar à disposição para encontrar soluções necessárias que reforcem a segurança dos magistrados de todo o país.
STF e CNJ
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luis Roberto Barroso, disse nesta sexta-feira (20) que acompanha as investigações sobre o assassinato do juiz.
Em nota, Barroso disse que conversou com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e o ministro da Justiça, Flávio Dino, e foi informado que todo o efetivo policial do estado está atento ao caso e três delegados vão acompanhar as investigações.