Da Redação
Bastou o governador Paulo Dantas anunciar que viabilizaria o Festival do Bumba Meu Boi para que o prefeito JHC recuasse e encontrasse dinheiro para patrocinar o evento que tem 30 anos de tradição.
O conselheiro de JHC seguiu sendo o Instagram. Ele viu toda a comunidade cultural inundar as redes sociais para criticar os R$ 8 milhões para o carnaval da escola de samba carioca Beija-Flor enquanto que a mesma prefeitura negava R$ 240 mil para os grupos locais.
O prefeito JHC então encontrou culpados para crise e decidiu então efetivar mudanças significativas na estrutura das pastas culturais da cidade. Este episódio expôs uma lacuna na interação entre a gestão municipal e a comunidade cultural, levando JHC a repensar as estratégias na gestão cultural da capital alagoana.
Segundo informações de fontes próximas à gestão, interlocutores revelaram que o prefeito JHC foi exposto a críticas por parte da comunidade cultural devido à situação do cancelamento do festival do Bumba Meu Boi.
Diante desse cenário, o prefeito está considerando uma reorganização geral nas estruturas da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa, bem como da Fundação Municipal de Ação Cultural.
Há rumores de que JHC está estudando a substituição de lideranças nessas pastas, possivelmente nomeando pessoas de sua confiança. A intenção seria reverter a situação atual, restaurar a confiança da comunidade cultural e estabelecer uma abordagem mais alinhada aos objetivos da gestão municipal.
A crise na cultura se instalou desde que o senador Rodrigo Cunha passou a indicar aliados, primeiro foi Fábio Palmeira e agora o cantor Myriel. Internamente existe uma guerra fria entre as duas pastas, principalmente entre os indicados do pai do prefeito que toma conta da parte administrativa.
A situação da cultura em Maceió acendeu um alerta que pode gerar várias sequelas ao prefeito JHC.