Leonardo Ferreira
Para amenizar a falta de vagas e a demora nos enterros, a Prefeitura de Maceió comprou um terreno no valor de R$ 4 milhões visando ampliar o Cemitério São Luiz, na Santa Amélia, bem como pretende liberar cerca de 300 novas vagas no Cemitério Piedade, no Trapiche da Barra.
Não há prazos para a obra no São Luiz, já que o processo de desapropriação ainda está em fase final, segundo informou a Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb) em contato com a reportagem.
O valor já teria sido pago e agora falta a decisão judicial para a emissão de posse do terreno. Uma reunião com diversos órgãos e secretarias municipais deve definir os rumos da construção do espaço.
Já a liberação de novas sepulturas no Cemitério da Piedade será possível por meio de uma força-tarefa, de acordo com a pasta. Com isso, o objetivo é diminuir o tempo de espera para enterros na capital alagoana.
Além dessas novas medidas, já foi aprovado o projeto de lei para autorizar a construção de um cemitério vertical público em Maceió, mas que não fora posto em prática ainda.
Nos últimos anos, as reclamações sobre a demora e a falta de vagas para enterrar os entes queridos têm crescido de forma alarmante, conforme diversas notícias na imprensa. Além disso, cerca de 80% dos mortos ficam em cova rasa.
O cenário piorou depois da interdição do Cemitério Santo Antônio, fechado por causa do afundamento do solo que afeta sua localidade no bairro do Bebedouro.
Na Câmara de Vereadores, está em vigor uma Comissão Especial de Investigação (CEI) que analisa a situação dos cemitérios públicos de Maceió. A Defensoria Pública Estadual também acompanha a problemática e as soluções na questão.