Redação
A coligação “Unidos para Marechal ganhar”, formada por Republicanos, PP, PL e a Federação PSDB e Cidadania, que tem como candidato a prefeito Júnior Dâmaso, com Cristiano Matheus como vice, está pedindo o envio de tropas federais para aumentar a fiscalização durante o período eleitoral.
A solicitação foi endereçada ao Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) no fim de agosto. O documento, que cita o quadro de conturbação política entre grupos rivais e totalmente inconciliáveis, ainda pede troca de guarnição da Polícia Militar no município, por suposta falta de imparcialidade.
“Infelizmente todas as ocorrências prenunciam confrontos de grandes proporções que poderão ir além do político-eleitoral. O clima de acirramento e animosidade por parte dos militantes adversários comprova a instabilidade no cenário político”, diz a petição.
Em Marechal, há apenas duas chapas a prefeito: a de Júnior Dâmaso, que fez aliança com o ex-gestor Cristiano Matheus, e a de André Bocão, do MDB, que foi escolhido para sucessão de Cláudio Filho, o Cacau. Assim como em outras oportunidades, o clima eleitoral é quente.
Em 2016, vale citar, Cacau venceu Dâmaso por apenas oito votos: 13.536 contra 13.528. No último pleito, 2020, a margem também foi apertada, de 21 votos: 14.702 para Cacau contra 14.681 de Dâmaso.
Nesta terça-feira (3), inclusive, a chapa formada por Júnior Dâmaso e Cristiano Matheus foi até a sede da Polícia Federal denunciar o comportamento de Petrúcio Fifi, ex-vice-prefeito e pai de André Bocão, após ele ser flagrado retirando adesivos da oposição sem autorização.
Um morador que apoia Dâmaso procurou a delegacia para relatar o caso. “Não vamos aceitar intimidação ou abuso de poder. Juntos, vamos coibir qualquer ato que ameace a liberdade e a segurança do nosso povo”, disseram Dâmaso e Matheus.