Favorito para a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos, o senador alagoano Renan Calheiros (MDB) afirmou que defende o corte de subsídios — benefícios fiscais concedidos pelo governo a setores da economia — como forma de ajuste fiscal.
Calheiros discutiu a ideia com ministros do governo e outros senadores, reunidos na terça-feira (11), na residência oficial do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
“O Brasil tem opções para qualificar e racionalizar o gasto público. Entre elas, cumprir o teto salarial, que é constitucional, e aplicar a PEC que manda reduzir os subsídios para 2% do Produto Interno Bruto. Foi o que defendi na reunião entre o ministro Haddad e os senadores”, afirmou Renan.
Para Renan, a medida pode ser adotada em concordância entre o governo e o Congresso, a partir de um corte linear de benefícios e também da discussão de critérios para que o subsídio seja mantido se houver alinhamento com políticas públicas.
Além de governistas, a oposição também foi representada no encontro pelos senadores Carlos Portinho (PL-RJ) e Tereza Cristina (PP-MS). Dados oficiais da equipe econômica mostram que os subsídios chegaram a R$ 646 bilhões em 2023. Esse valor equivale a 6% do PIB, somadas as modalidades de renúncia tributária, financeira e creditícia.
/Redação, com CNN