Redação
Eduarda Silva de Oliveira, mãe de Ana Beatriz, teria asfixiado a bebê com um travesseiro por causa do choro constante da recém-nascida, que não estaria dormindo direito há dois dias. Foi o que a acusada afirmou à polícia, mas cujo depoimento oficial ainda será colhido.
A genitora deve responder por infanticídio ou homicídio, além de ocultação de cadáver, já que o corpo da bebê somente foi encontrado hoje (15) dentro de uma sacola, no quintal da residência da família, em Novo Lino, cinco dias após o suposto desaparecimento e a morte da criança.
“Primeiro, ela contou outra versão fantasiosa, de que teria dado a criança. Nós até nos animamos em saber que ela teria dado a criança, mas ela viu que a versão não iria se sustentar e resolveu confessar o fato”, disse o delegado Igor Diego, em coletiva.
“Depois, ela mudou a versão e confessou para o delegado de Novo Lino, afirmando que a criança já fazia duas noites que não dormia, estava chorando bastante porque estava com a barriga inchada. Ela também reclamou de um som no bar. Com o barulho do bar e a criança que não parava de chorar, ela teria pegado o travesseiro e matado a criança asfixiada”, completou a autoridade.
A polícia falou, também, que as investigações continuam para saber se alguém a ajudou no crime: “Trabalhamos com a essa hipótese de que alguém possa ter colocado o corpo dentro da casa para que fosse encontrado”.