A Justiça Federal deu prazo de 20 dias para que o governo federal se manifeste sobre os gastos públicos relacionados a viagens internacionais da primeira-dama Janja da Silva.
A decisão foi tomada nesta segunda-feira (19) pela 9ª Vara Federal Cível da Sessão Judiciária do Distrito Federal. A decisão responde a uma ação apresentada à Justiça pelo vereador de Curitiba, Guilherme Kilter (Novo-PR), e pelo advogado Jeffrey Chiquini.
Eles recorreram à Justiça para pedir que sejam suspensas as ordens de pagamentos emitidas pela União para cobrir os gastos com as viagens feitas pela primeira-dama ao exterior entre os meses de fevereiro do ano passado e abril deste ano.
Kilter e Chiquini argumentam que as despesas com as idas a Roma, Nova Iorque, Paris e Rússia são ilegais. Eles, então, pedem que os decretos autorizando as despesas sejam anulados.
Na decisão desse domingo, o juiz Leonardo Tavares Saraiva nega o pedido feito e impõe o prazo de vinte dias para a primeira-dama contestar a ação pública movida pelo vereador e pelo advogado. A Justiça pede ainda que o representante do Ministério Público seja intimado a se manifestar no processo.
As viagens internacionais de Janja são alvo recorrente de críticas e ataques da oposição contra o Palácio do Planalto. O grupo cita, principalmente, as idas antecipadas da primeira-dama aos destinos de missões oficiais, quando ela chegou antes da delegação e do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
/Agência