Redação
Os deputados estaduais aprovaram, na última quarta-feira (18), o projeto que concede o título de cidadão honorário de Alagoas para o ex-ministro do Turismo no governo de Jair Bolsonaro (PL), Gilson Machado Guimarães Neto.
A proposta foi elaborada pelo deputado estadual Cabo Bebeto (PL) e aprovada pela maioria. A iniciativa é um reconhecimento aos “relevantes serviços prestados ao Estado de Alagoas”, conforme texto aprovado no plenário da Assembleia Legislativa.
Na semana passada, vale citar, Gilson Machado chegou a ser preso pela Polícia Federal por suspeita de tentar obter um passaporte português para que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, pudesse deixar o Brasil.
Horas depois, o Supremo Tribunal Federal revogou a prisão preventiva e a substituiu por outras medidas cautelares, como a apresentação quinzenal à Justiça, o cancelamento do passaporte e a proibição do contato de Gilson com outros investigados.
Ligado mais à política de Pernambuco, com seu filho sendo vereador pelo Recife, Gilson Machado possui negócios em Alagoas, como uma pousada de luxo em São Miguel dos Milagres, onde seus aliados, como Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle, costumam passar férias.
Segundo a proposta de Bebeto, enquanto Machado era ministro, ajudou em diversas obras no estado de Alagoas, a exemplo das obras da Ecovia Norte, que conta com R$ 16,6 milhões do MTur [Ministério do Turismo], além de R$ 4,1 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Fora outros projetos em Maceió. Já em Maragogi, no litoral norte alagoano, debateu projetos turísticos apoiados pelo MTur na cidade, como o Pavilhão do Artesanato (R$ 900 mil), o Terminal Rodoviário (R$ 2,1 milhões) e o Centro de Convenções (R$ 5,2 milhões).