O estado de Alagoas foi declarado livre de aftosa e recebeu autorização para suspender a vacinação de seu rebanho bovino. O resultado foi comemorado na última quinta-feira (2), em Brasília, no Palácio do Planalto. O momento contou com a presença da secretária da Agricultura e da Pecuária, Aline Rodrigues, do ministro da Agricultura e da Pecuária (Mapa), Carlos Fávoro, e do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ao lado de representantes de outros estados.
“Este momento era esperado não apenas pelos pecuaristas, mas também por todos os alagoanos, já que esse reconhecimento fortalecerá toda a cadeia produtiva do agronegócio – o que diretamente beneficia a economia do Estado e seus cidadãos”, afirmou a secretária.
Aline Rodrigues representou Alagoas no ato do Anúncio de Reconhecimento de Status Sanitário do Brasil como País autorizado a interromper a vacinação do gado, uma vez que Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal passaram a compartilhar a mesma condição de Alagoas.
“Esse é o primeiro passo para que o Brasil seja reconhecido como livre de aftosa”, declarou o vice-presidente Geraldo Alckmin. Tal reconhecimento é esperado para agosto, após o país cumprir uma série de outras exigências da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), de acordo com os esclarecimentos do ministro Carlos Fávaro.
O marco coloca a pecuária alagoana também em destaque do iminente Ato de Assinatura do Memorando de Cooperação Mútua com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), envolvendo também o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e a Embrapa. As instituições atuam a favor da comercialização da carne brasileira para o Japão.
A expectativa é adiantar o reconhecimento internacional de todos os estados, o que deverá facilitar a entrada em novos mercados importadores da carne brasileira. A Portaria do Ministério da Agricultura e da Pecuária que reconhece o novo status sanitário de Alagoas estabeleceu também diretrizes para os pecuaristas, incluindo a proibição do uso e comercialização de vacinas contra febre aftosa e restrições ao ingresso de animais vacinados nas áreas reconhecidas.
/Agência Alagoas